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24/02/2011

Botulismo e Toxina Botulinica


O QUE É
Forma de intoxicação alimentar, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo e em alimentos contaminados e mal conservados. A intoxicação se caracteriza por um comprometimento severo do sistema nervoso e, se não tratada a tempo, mata.


ALIMENTOS DE RISCO
Os enlatados ou embalados a vácuo são os mais vulneráveis ao Clostridium botulinum, pois a bactéria só se desenvolve em ambientes sem oxigênio.


A INTOXICAÇÃO
1 O alimento é contaminado ainda no solo, por esporos ultra-resistentes. Quando em conserva, o microrganismo se modifica e começa a produzir a toxina. Latas inchadas, que parecem cheias de ar, podem indicar a presença da bactéria.
2 Quando o alimento é ingerido, a toxina é absorvida pelo aparelho digestivo e entra na corrente sangüínea.
3 A toxina atinge o sistema nervoso, interferindo na sinapse (comunicação) entre as células nervosas. Sem esta comunicação vital, as funções do organismo começam a ficar debilitadas.


4 Como o sistema nervoso deixa de "avisar" a necessidade de contração muscular , a paralisia dos músculos é freqüente entre os que estão sob efeito da toxina.


SINTOMAS
Os sintomas da intoxicação pela toxina botulínica normalmente aparecem entre doze e trinta horas depois da ingestão do alimento contaminado. Alguns deles:
  • aversão à luz
  • visão dupla com dilatação da pupila
  • disfonia, dificuldade para articular palavras
  • vômitos e secura na boca e garganta
  • disfagia, dificuldade para engolir
  • paralisia respiratória que pode levar à morte
  • constipação intestinal
  • retenção de urina
  • debilidade motora

TRATAMENTO
Consiste na manutenção das funções vitais e uso de soro antibotulínico.
O soro impede que a toxina circulante no sangue se instale no sistema nervoso.

A recuperação da doença é lenta, pois a toxina já instalada entre as células nervosas é destruída pelo sistema de defesa do corpo. Não há remédios ou soro que eliminem a toxina.







O LADO BOM DA TOXINA

Os efeitos terapêuticoas da toxina botulínica vêm sendo estudados há décadas. No início, a substância foi utilizada para tratamento de estrabismo e de espasmos involuntários da musculatura das pálpebras.
Administrada em pequenas doses, a toxina vem sendo usada para tratar doenças relacionadas a contrações musculares indesejáveis.



A propriedade da toxina de paralisar músculos é utilizada no tratamento estético
para amenizar rugas de expressão na face

20/02/2011

O que é Síndrome de Fournier?



A gangrena denominada de Fournier (1883) é uma forma específica de gangrena sinérgica, envolvendo escroto e períneo. Tem apresentação idiopática, porque há um processo necrosante obscuro de subcutâneo, sem causa definida mas com infecção mista.

A descrição de Fournier envolvia três pontos comuns: início escrotal súbito em paciente hígido; progressão rápida da gangrena e ausência de causa. Um fato parece estar colaborando com o aumento da incidência desta doença nos últimos anos: o uso abusivo de antibióticos.

Há acometimento dos adultos, podendo aparecer na criança e velho; parece haver unia correlação com as cirurgias urológica e plástica e infecção retroperitoneal. A mortalidade gira entre 25 e 32%.

O quadro clínico demonstra dor escrotal súbita em pacientes sem qualquer queixa, toxicoinfecção rápida e grave, com prostração e inconsciência. Não há sinais de abdômen agudo ou doença sistêmica.

O exame físico mostra: escroto aumentado por edema e eritema muito doloroso. O tecido epitelial torna-se escuro e progride para gangrena, com um odor fétido (de mortificação) e enfisema subcutâneo locorregional. Nesta fase, a dor melhora pelo envolvimento dos nervos, o que torna a situação mais grave, se não se suspeita do diagnóstico.

Esta situação simula: orquite, epididimite, torção de testículo, hérnia estrangulada, abscesso escrotal.

febre e um quadro gravíssimo, onde se pode observar: taquipnéia, náusea, vômito, alterações mentais em geral resultantes de septicemia.

Não se explica a preferência pela pele escrotal. Várias sugestões existem: falta de higiene; evaporação menor de suor; pregas de pele que albergam em ninhos as bactérias que penetram após pequenos traumas; as rugas da pele impedem uma circulação livre com baixa resistência à infecção; tecido celular subcutâneo muito frouxo facilitando a disseminação; edema em trauma ou infecções menores, interferindo na vascularização correta da região; tromboses de vasos subcutâneos de maneira extensa.

Apesar de se atribuir a causa a uma sepse, o caráter idiopático se mantém em 50% dos casos. Mas não se pode esquecer inúmeras condições traumáticas, cirúrgicas e patológicas associadas à gangrena escrotal e que coincidentemente se localizam na pelve e estão relacionadas à cirurgias anorretais, e geniturinárias e apendiculares e a neoplasia.

Os germes isolados dos tecidos doentes são anaeróbios (Bacteroides, Clostridium ou Streptococci) e aeróbios (E. coli, Staphylococcus epidermidis, Streptococci).

Fonte: Cirurgia de Urgência - Vol. II - 2ª Ed. - 1994.
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=2589&ReturnCatID=1746

18/02/2011

TRANSTORNO DO COMER COMPULSIVO

O QUE É?
Anteriormente conhecido como binge, o transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.
Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos. O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da população em geral, mais freqüentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo.
O QUE SE SENTE? 
 
Episódios de ingestão exagerada de alimentos.
Comer mesmo sem ter fome.
Dietas freqüentes.
Flutuação do peso.
Humor deprimido.
Comer em segredo por sentimento de vergonha e culpa.
Obesidade.

AS COMPLICAÇÕES MÉDICAS ESTÃO RELACIONADAS DIRETAMENTE COM O AUMENTO DA INGESTA CALÓRICA E SUAS REPERCUSSÕES. AS PRINCIPAIS SÃO: 
 
Obesidade
Infarto
Pressão alta.
Aumento do colesterol.
Diabete.
Complicações cardíacas.
Problemas osteomusculares e articulares

CAUSAS
As causas desse transtorno são desconhecidas. Em torno de 50% das pessoas têm uma história de depressão. Se a depressão é causa ou efeito do transtorno, ainda não está bem claro. Muitas pessoas relatam que a raiva, a tristeza, o tédio, a ansiedade e outros sentimentos negativos podem desencadear os episódios de comilança. Embora não esteja claro o papel das dietas nesses quadros, sabe-se que, em muitos casos, os regimes excessivamente restritivos podem piorar o transtorno.
COMO SE TRATA?
O transtorno do comer compulsivo desenvolve-se a partir da interação de diversos fatores predisponentes biológicos, familiares, socioculturais e individuais. O seu tratamento exige uma abordagem multidisciplinar que inclui um psiquiatra, um endocrinologista, uma nutricionista e um psicólogo. O objetivo do tratamento é o controle dos episódios de comer compulsivo através de técnicas cognitivo-comportamentais e de um acompanhamento nutricional para restabelecer um hábito alimentar mais saudável. A psicoterapia dinâmica ou a interpessoal podem ajudar o paciente a lidar com questões emocionais subjacentes. O acompanhamento clínico faz-se necessário pelos riscos clínicos da obesidade. As medicações antidepressivas têm se mostrado eficazes para diminuir os episódios de compulsão alimentar e os sintomas depressivos.

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Está muito bom!!!!! rs

14/02/2011

Ventilação Mecânica - Parte III

Pneumonia e Aspiração 
Traqueobrônquica

  • 2° causa de Internação Hospitalar;
  • Elevada morbidade e mortalidade;
  •  fator predisponente mais influente é a ventilação mecânica através da entubação traqueal;
  • A maioria das pneumonias associada à ventilação mecânica (VAP) parece resultar da aspiração de microrganismos colonizadores da orofaringe;
Recomendações para a sua prevenção

  • manutenção da cabeceira do doente entre 30 e 45 graus;
  • educação dos profissionais de saúde;
  • remoção dos processos invasivos assim que possível;
  • lavagem das mãos e uso de luvas quando necessário;
  • aspiração traqueal adequada, evitar acúmulo de secreção;
  • proceder a desinfecção adequada do equipamento respiratório;
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES PULMONARES

  • aspirar secreções de 3 em 3 horas e sempre que necessário;
  • utilizar técnica asséptica;
  • Acompanhar  os valores da  oximetria de pulso;
  • respeitar o tempo de aspiração;
  • Escolher o melhor calibre da sonda;„
  • Respeitar a  seqüência no ato de aspirar;
  • Hiperoxigenar o paciente (FIO2 = 100%), de acordo com o protocolo de cada unidade;
  • investigar áreas de resistência ou obstrução do tubo endotraqueal;
  • Fixar o regulador da aspiração em 100 a 120 mmhg;
  • observar e registrar: características da secreção: tipo, cor e odor;
  • Use somente fluido estéril para remover secreções do cateter de aspiração,se o cateter for inserido novamente no trato inferior do paciente.
Referências:

Ventilação Mecânica - Parte II

  • ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM



VIGILÂNCIA CONSTANTE



  • O paciente nunca deve ser deixado sozinho e deve estar localizado de forma a ser visualizado continuamente;
  • Observação globalizada, constante e rápida;
  • „Coloração da pele ;
  • Grau de distensão de veias das regiões cervical e supraclaviculares;
  • Padrão respiratório: expansão torácica, simetria;
  • Batimentos de asa de nariz;
  • Eliminações: vômitos, diurese, drenagens por sondas, sudorese;
  • Pressão venosa central (PVC);
  • Circuitos respiratórios: posicionamento, escape de ar, ornamento do circuito acotovelamento e tracionamento do circuito;
  • Avaliação dos sinais vitais e monitorização cardiovascular;
CONTROLE DE SINAIS VITAIS E MONITORIZAÇÃO CARDIOVASCULAR

  • Refletem o estado geral do paciente;
  • Bradicardia e o aumento da freqüência respiratória;
  • Desorientação, hipertensão ou hipotensão e arritmias, principalmente taquicardia ou bradicardia repetitivas;
Reconhecer e diferenciar os sinais e sintomas:

  • Manifestação de angústia respiratória (sudorese, taquicardia, hipertensão, agitação);
  • Hipoxemia (cianose, bradicardia e hipotensão arterial);
MONITORIZAÇÃO DE TROCAS GASOSAS E PADRÃO RESPIRATÓRIO

  • Observar o padrão respiratório do paciente;
  • Expansão e deformidades na parede torácica;
  • Observar e controlar a dor torácica ;
  • Monitorizar as trocas gasosas;
Oximetria de pulso:

  • Monitorizar a saturação de oxigênio;
  • Local adequado de acordo com o tipo do sensor;
  • Observar constantemente se o sensor está conectado ao paciente;
  • avaliar o grau de perfusão periférica (cianose);
  • realizar o rodízio do local do sensor;
OBSERVAÇÃO DOS SINAIS NEUROLÓGICOS

  • A evolução e alterações do nível de consciência;
  • Sinais oculares como miose, midríase, fotomotricidade e simetria, o reflexo córneopalpebral;
  • Respostas neuromusculares aos estímulos dolorosos;
  • Reflexos da tosse;

Ventilação Mecânica - Parte I

Introdução


Assistência ventilatória pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou da ventilação dos pacientes de maneira artificial até que estes estejam capacitados a reassumi-las. Esta assistência torna-se importante para os pacientes submetidos à anestesia geral e para aqueles internados nas unidades de terapia intensiva com insuficiência respiratória.
A anestesia é a situação de uso mais freqüente de ventilação artificial. O uso da ventilação artificial é essencial quando envolve a anestesia inalatória profunda, durante o uso de bloqueadores neuromusculares e quando o ato cirúrgico exclui a possibilidade de manter a ventilação espontânea, tais como procedimentos laparoscópicos, cardíacos e toracopulmonares. Outras indicações da ventilação artificial em anestesia incluem situações de comprometimento da ventilação devido ao posicionamento do paciente, pacientes com comprometimento acentuado da função cardíaca e pulmonar, ou ainda, pacientes com aumento da pressão intracraniana.
O ventilador pulmonar é definido como um dispositivo automático conectado às vias aéreas com o objetivo de aumentar ou prover a ventilação do paciente, enquanto o termo respirador é uma denominação genérica que se destina a designar todo e qualquer equipamento que proporciona ventilação artificial em seres humanos.

Princípios da ventilação mecânica

A ventilação mecânica basicamente é feita através do uso de pressão positiva nas vias aéreas, ao contrário do que se utilizava no início do seu uso clínico que era a pressão negativa. Desta forma, pode-se dividir a ventilação a pressão positiva em quatro fases:

1. Fase Inspiratória
2. Mudança da fase inspiratória para a fase expiratória
3. Fase expiratória
4. Mudança da fase expiratória para a inspiratória

Modos de ventilação mecânica

Como foi dito no item fase inspiratória, a maneira como a fase inspiratória tem início é determinada pelo modo de ventilação escolhido. Existem 4 modos básicos de ventilação:

1. Controlado
2. Assistido
3. Assistido-controlado
4. Mandatório intermitente

Regras gerais do suporte ventilatório

1. Testar e regular o ventilador antes de conecta-lo ao paciente.
2. Estabelecer os parâmetros ventilatórios do paciente: volume corrente, freqüência respiratória e relação entre a duração das fases inspiratória e expiratória.
3. Manter a ventilação e a oxigenação do paciente em níveis adequados, de acordo com o exigido pelo ato cirúrgico ou pela fisiopatologia da doença.
4. Avaliar a necessidade de repouso da musculatura respiratória. Na suspeita de fadiga muscular, propiciá-lo por 24 a 72 horas. Em condições de instabilidade hemodinâmica, manter repouso até a estabilização do quadro.
5. Caso o repouso não seja necessário, iniciar atividade da musculatura respiratória o mais rapidamente possível, utilizando um modo assistido de ventilação.
6. Manter o nível de trabalho muscular apropriado. Adequar sensibilidade e fluxo inspiratório à demanda do paciente.
7. Evitar ao máximo as possíveis lesões estruturais do sistema respiratório escolhendo o modo ventilatório adequado.
8. Avaliar as possíveis repercussões negativas da ventilação mecânica sobre o sistema cardiovascular. Verificar se a introdução de droga vasoativa pode ser útil para a otimização da oferta de oxigênio aos tecidos.
9. Evitar complicações como infecção pulmonar, atelectasias, barotrauma e toxicidade do oxigênio.
10. Preparar o organismo para reassumir o mais breve possível e com segurança as funções de ventilação e oxigenação espontâneas. Otimizar o suporte nutricional e a condição hemodinâmica. Corrigir distúrbios eletrolítico e ácido-básico.
11. Desmamar o paciente do ventilador progressivamente, utilizando uma técnica adequada que evite a fadiga e a sobrecarga.
12. Nos pacientes com dificuldades de desmame, avaliar a necessidade de monitorização das condições do “drive” neural, trabalho muscular e medidas de capacidade ventilatória.


05/02/2011

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS

Em 1986, a 8a Conferência Nacional de Saúde tinha como tema “Democracia é Saúde” e constituiu-se em fórum de luta pela descentralização do sistema de saúde e pela implantação de políticas sociais que defendessem e cuidassem da vida. O relatório final da 8a CNS lançou os fundamentos da proposta do SUS.

Apesar do SUS ter sido definido pela Constituição de 1988, ele somente foi regulamentado em 19 de setembro de 1990, através da Lei 8080.

A Lei 8080/90 trata:

a) da organização, da direção e da gestão do SUS;

b) da definição das competências e das atribuições das três esferas de governo;

c) do financiamento e da participação complementar dos serviços privados de assistência à saúde;

d) da polícia de recursos humanos;

e) dos recursos financeiros, da gestão financeira, do planejamento e do orçamento.

Estrutura Organizacional do SUS:

  • Princípios Doutrinários: universalidade, equidade, integralidade;
  • Princípios Organizativos: hierarquização, participação popular, descentralização, regionalização, Municipalização;
  • Instâncias de Gestão: conferências, conselhos, comissões intergestores, colegiados de gestão regional, fóruns, comissões, conselhos intersetoriais de governo;
  • Estrutura Gerencial: gestação municipal, estadual e federal do SUS.

Princípios doutrinários do SUS:

  • Universalidade: o acesso às ações de saúde dever ser garantido a todas as pessoas, independente de sexo, raça, renda, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais;
  • Equidade: é um princípio de justiça social que garante a igualdade da assistência à saúde, sem preconceito ou privilégios de qualquer espécie. A rede de serviços deve estar atenta as necessidades reais da população a ser atendida;
  • Integralidade: significa considerar a pessoa como um todo, devendo as ações de saúde procurar atender à todas as suas necessidades.

Destes, derivam alguns princípios organizativos:

  • Hierarquização: entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso, em todos os níveis de complexidade do sistema referência e contra-referência;
  • Participação popular: ou seja, a democratização dos processos decisórios consolidados na participação dos usuários dos serviços de saúde chamados Conselhos Municipais de Saúde;
  • Descentralização: Consolidada com a municipalização das ações de saúde, tornando o município gestor administrativo e financeiro do SUS;
  • Regionalização: propõe a organização racionalizada entre municípios, por meio prioritariamente da elaboração de um Plano de Desenvolvimento Regional (PDR) e da Pactuação Programada e Integrada (PPI);
  • Municipalização: transferência para as cidades da responsabilidade e dos recursos necessários para exercerem plenamente as funções de coordenação, negociação, planejamento, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria da saúde local, controlando os recursos financeiros, as ações e os serviços de saúde prestados em seu teritório.

Diretrizes:

I – Reconhecer na promoção da saúde uma parte fundamental da busca da equidade, da melhoria da qualidade de vida e da saúde;

II – Estimular as ações intersetoriais, buscando parceiros que propiciem o desenvolvimento integral das ações de promoção da saúde;

III – Fortalecer a participação Social como fundamental na consecução de resultados de promoção da saúde, em especial a equidade e o empoderamento individual e comunitário;

IV – Promover mudanças na cultura organizacional, com vistas à adoção de práticas de práticas horizontais de gestão e estabelecimento de redes de cooperação intersetorial;

V – Incentivar a pesquisa em promoção da saúde, avaliando eficiência, eficácia, efetividade e segurança das ações prestadas;

VI – Divulgar e informar das iniciativas voltadas para a promoção da saúde para profissionais e saúde, gestores e usuários do SUS, considerando metodologias participativas e o saber popular e tradicional.

04/02/2011

Dislipidemias

         É uma doença que altera desfavoravelmente o nível sérico de Colesterol total e suas frações, ou os níveis de triglicerides.
       O Triglicerides e o Colesterol são os principais lípides do plasma. A elevação dos seus níveis plasmáticos representa um dos problemas clinicos mais comuns, de grande impacto sobre a saúde humana, devido a associação entre a hipercolesterolemia com a arterosclerose e dessa com as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, hipergliceridemia e pancreatite, e as suas conseqüências.

Quando suspeitar:
         É uma doença silenciosa, tamanha a sua importância que justifica a importância dos exames de rotina a cada 5 anos a partir dos 20 anos de idade.
Homens e Mulheres a partir dos 45 anos de idade;
historia familiar de angina grave, infarto, ponte de safena ou angioplastia;
Hipertensão arterial atual ou controlada;
 Diabete Mellitus;
Obesidade Abdominal;

Tratamento:
Alimentação adequada;
Atingir e manter o peso atual;
Atividades física;
Parar de fumar;
Evitar álcool;
Controlar Pressão Arterial;
Controlar doenças associadas que provocam a dislipidemia;

    Sinvastatina é o medicamento mais usado nessa patologia, entre vários outros

Livro: Blackbook Clinica Médica 1° Edição.

02/02/2011

Calendário de Vacinação Infantil

O calendário de vacina da criança mudou, sendo introduzida a vacina pneumocócica 10 (conjugada) e a meningocócica C (conjugada). Não preciso nem dizer, que é um assunto que vai cair bem naquela prova de concurso que você vai fazer.
Segue abaixo o quadro com todo o esquema vacinal, atualizado.